Michael, o mundo e Cristo
Jackson possuía fama, riquezas, posses; dotado de boa voz, possuidor de um gênio musical fantástico e de uma incrível visão cenográfica como poucos os cantores da atualidade. Muitos gostariam de ter seu talento, sua fama, e suas posses.
Todavia, é notável o quanto este homem não foi feliz, ou pelo menos, nunca satisfez sua alma. Ao tentar cada vez mais melhorar seu rosto, gradualmente se via a imperfeição e deformação do estado do ser humano caído.
Nota-se tal fato durante todo o percurso de sua meteórica carreira. Cirurgias, vícios, excentricidades, tudo para buscar a satisfação. Todavia, a satisfação que o cantor tanto procurava não se encontrava em uma sala de cirurgia. Michael acabou atentando para este mundo. Não atentou para a verdade que "Porque tudo o que há no mundo, a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a soberba da vida, não é do Pai, mas do mundo.
E o mundo passa, e a sua concupiscência; mas aquele que faz a vontade de Deus permanece para sempre" (1 Jo 2: 16-17).
Michael Jackson possuía "tudo", pois usufruíra de praticamente tudo o que este mundo poderia oferecer. Não há como não aplicar Marcos 8: 36-37. "Pois, que aproveitaria ao homem ganhar todo o mundo e perder a sua alma? ou, que daria o homem pelo resgate de sua alma?"
Não se sabe o que passou em seu coração durante os últimos momentos de sua vida. Nossa esperança é que Ele possa ter lembrado do Nome de Nosso Senhor Jesus Cristo.
Que sua morte, além de ser lamentada, também possa nos levar à reflexão. "Melhor é ir à casa onde há luto do que ir à casa onde há banquete, porque nela está o fim de todos os homens, e os vivos o aplicam em seu coração" (Ec 7:2) Como o pregador de Eclesiastes, que possamos atentar que tudo é vaidade debaixo do sol. Se Deus nos deu uma vida, que possamos usá-la para a sua Glória, atentando para o Nome daqu'Ele que nos dá a genuína vida, e onde possamos encontrar a nossa satisfação, deleite e sentido da vida: Jesus Cristo, Senhor Nosso!
Soli Deo Gloria