quinta-feira, 26 de março de 2009

AS REGRAS MUDARAM?




O pecado sexual nunca acontece por acaso.  As pessoas não caem de repente num ato sexual ilícito apenas por terem uma oportunidade diante de si.  Sempre há uma preparação específica. Esta preparação chama-se experiência ‘pré-sexual’. As experiências pré-sexuais são experiências da mente e ações que excitam, preparam ou desenvolvem nossos impulsos sexuais.            

            Quantas mudanças tivemos ou vimos passar no decorrer de nossas vidas? Quando comparamos por exemplo, a tecnologia de hoje com há de 20 anos atrás, constamos o quanto evoluiu. Porém, a Bíblia é enfática ao afirmar que o nosso Deus não muda, não muda os Seus princípios, Seus conceito, Seus atributos ou seja, Ele é imutável.(Toda a boa dádiva e todo o dom perfeito vem do alto, descendo do Pai das luzes, em quem não há mudança nem sombra de variação.) (Tiago 1 : 17) O que é pecado para Deus sempre será pecado, tempo não apaga pecado, só o sangue de Jesus. Deus não tem o culpado por ionocente.

           

            Cerca de dois anos atrás um dinâmico pregador, pastor de uma igreja em crescimento no sul dos Estados Unidos foi pego em adultério. A perplexa esposa conversou com a “outra”, uma dançarina de outro país e falou de Jesus pra ela. Nesse ínterim um pequeno grupo de pastores “encobriu” o problema e rapidamente despachou o pastor para algumas sessões de aconselhamento. Logo depois, o pastor se divorciou, e os membros da igreja que não estavam cientes da situação culparam-na pela quebra de relacionamento conjugal.

            Hoje este pastor continua pregando – ainda que sejam pregações ocas. Alguns membros da igreja se afastaram quando souberam da infidelidade do pastor. No entanto, outro tanto ficou por achar que não podiam julgar o pastor por seu pecado.

            Ainda que seja doloroso ter de afastar um líder talentoso do púlpito, este deve ser afastado para preservar o temor do Senhor.

            Coisas deste tipo vêm se repetindo nos últimos anos. Jamal Harrison-Bryant, pastor de uma igreja de dez mil membros em Baltimore foi acusado de ser pai de uma criança fora do casamento. Sua esposa, Gizellle, ao saber do caso, pediu o divórcio. No entanto, Bryant pregou um novíssimo sermão em sua igreja usando o exemplo de Davi e seu adultério com Bate-Seba para se justificar.

            “Eu ainda sou o homem!” gritou do púlpito para vibração e alegria do povo que o aplaudiu. “A unção que possuo é maior que qualquer erro”. E deixou claro que não queria ser disciplinado. Para Bryant a unção está acima do caráter.

            Essa imoralidade entre os líderes deixa a maioria dos crentes confusos. Será que um líder pode ser desqualificado? A restauração deve ser imediata? Seremos fariseus pelo fato de pedir que os líderes deixem o púlpito e se assentem novamente entre o povo até que provem que estão restaurados? É preciso rever algumas regras básicas:

1. Existem regras de qualificação para que uma pessoa seja líder na igreja, e o apóstolo Paulo deixou claro que existe um teste decisivo para que alguém seja líder. Em 1 Timóteo 3.2-7 ele afirma que o líder deve ser (1) irrepreensível; (2) marido de uma só mulher; (3) temperado (não pode ser dado ao álcool ou outras substâncias); (4) Prudente; (5) respeitável; (6) hospitaleiro; (7) apto para ensinar; (8) que saiba governar bem sua própria casa; (9) que tenha bom testemunho dos vizinhos e (10) que não seja um novo convertido (neófito).

Escrevendo a Tito Paulo faz as mesmas exigências e acrescenta outras qualificações: (11) não seja arrogante; (12) nem cobiçoso (13) ou ganancioso.

Observe que apenas uma das qualificações requer unção, que é a capacidade de ensinar. Todas as demais qualidades são de caráter. Paulo nada diz sobre a capacidade que o líder deve ter de profetizar, curar enfermos, ter visões, conversar com anjos, levantar dinheiro, cantar, gritar ou levar a audiência a um frenesi. Nem tão pouco requer credenciais acadêmicas. O caráter é a chave!

Os comentaristas concordam que a expressão “marido de uma só mulher” era um avanço na era do Novo Testamento para afirmar que “ele deve ser marido de uma única mulher”. Não pode ser um adúltero. (Nem bígamo).

1. Os líderes têm de viver em pureza sexual. Precisam ajustar-se à definição bíblica de casamento e permanecer fiel neste contexto.

2. Os que não preenchem tais qualificações devem ser afastados. Ao exigir caráter de seus líderes Paulo está inferindo que os que não preencherem tais qualificações devem ser afastados do ofício – pelo menos até preencherem todas as exigências. Se fracassarem, diz Paulo, devem ser repreendidos na presença de todos para que os demais temam… (1 Tm 5.20). O pecado do líder não deve ser minimizado, desculpado ou varrido pra baixo do tapete.

E nada disto era opcional – e Paulo advertiu a Timóteo sobre a tentação de ser parcial. Ele escreveu: “Conjuro-te… que guardes estes conselhos…” (V 21). A disciplina bíblica tem de ser firme. Não se pode afastar uma pessoa por adultério e dar tratamento diferenciado a outra pessoa com o mesmo problema só porque é nosso amigo. Mesmo que seja dolorido fazê-lo, tem de ser feito para trazer o temor do Senhor sobre as pessoas.

3. A igreja não prosperará se não disciplinar seus líderes. Com ternura Paulo advertiu a Timóteo quanto a líderes ordenados precocemente. Ele escreveu: “A ninguém imponhas precipitadamente as mãos” (1 Tm 5.22). Em outras palavras os líderes serão julgados por Deus caso ordenem alguém que não preencha as qualificações bíblicas. Se tivermos o hábito de ordenar líderes desqualificados, a corrupção fincará raízes na igreja e não poderemos fugir ao juízo de Deus.

Não podemos reescrever as regras. Oro para que os líderes da igreja deixem de ser circenses e restaurem a ordem bíblica.

Tradução de João A. de Souza filho

Fonte: Júlio Severo

 

terça-feira, 10 de março de 2009

CRISTÃO PODE SER CONDENADO À MORTE POR SER CRISTÃO
















Cristão pode ser condenado à morte por ser cristão. Segundo a organização Portas Abertas, Maher Ahmad El-Mo’otahssem Bellah El-Gohary, que se converteu ao cristianismo, tenta obter uma nova identidade que demonstre sua nova afiliação religiosa. Os promotores pediram sua condenação à morte. Transcrevo, a seguir, a informação de Portas Abertas:

 

            Na última audiência de um cristão egípcio que queria se converter oficialmente ao cristianismo, os advogados da oposição o acusaram de apostasia, e pediram pena de à morte.

            Mais de 20 advogados islâmicos foram à audiência no caso de Maher Ahmad El-Mo’otahssem Bellah El-Gohary. Ele tentou obter um novo documento de identidade que demonstrasse sua nova afiliação religiosa como cristão (saiba mais). Dois advogados conduziram a acusação: Ahmed Dia El-Din e Abdel Al-Migid El-Anani. “[El-Din] começou a falar que o Alcorão estava em uma posição mais elevada do que a Bíblia.

             As pessoas podem subir de religião, não descer, então, ninguém pode deixar o islã, que é a mais elevada de todas”, disse Said Fayez, um dos advogados de El-Gohary. Memorandos apresentados pelos advogados de oposição afirmam que casos como o de El-Gohary são parte de um ataque norte-americano contra o islã e o Egito, que o cristianismo é uma religião inferior, e que os coptas protegem e defendem os convertidos a seu próprio risco. “Nós recebemos 150 páginas falando sobre religião.

            Não estamos em posição de falar sobre isso, estamos falando somente sobre a lei”, disse Fayez. El-Gohary não estava presente na audiência, pois isso colocaria sua vida em grande risco. Ele planejava obter as procurações que autorizassem o advogado Nabil Ghobreyal a agir em seu lugar no tribunal, mas os funcionários do cartório xingaram e bateram nele. O juiz Hamdy Yasin foi forçado a adiar o caso até 28 de março, porque El-Gohary não conseguiu os papéis necessários para a procuração. “Estou em uma posição que não me permite fazer nada”, diz El-Gohary. “Eu tenho que ir ao tribunal, apesar do risco.

            Creio que Deus irá me proteger. É uma decisão muito difícil, mas tenho que ir.” “Nossos direitos como cristãos no Egito são menores do que os direitos de um animal. Somos desprovidos de nossos direitos civis e sociais, de nossa herança, e somos abandonados para ser mortos por fundamentalistas. Ninguém se preocupa em investigar ou agir por nós.” El-Gohary, 56, foi atacado na rua, e, tanto ele quanto a filha de catorze anos continuam recebendo ameaças de morte pelo telefone e pelo celular. Ao mesmo tempo, recebe mensagens de encorajamento, vindas de outros ex-muçulmanos que têm medo de tomar a mesma atitude que ele. “Todos os dias recebo ligações de pessoas que se converteram, mas mantêm em segredo.

            Eles me perguntam sobre o que está acontecendo, porque afeta o futuro deles também”, diz El-Gohary. O perigo que ele e sua família correm demonstra que provavelmente ele deixará o Egito, mas não até o caso ser encerrado. O advogado Ghobreyal declara: “Ele não vai embora sem ir ao tribunal, ele não quer sair enquanto não estiver terminado.

             A conversão é um direito dele.” El-Gohary disse que sente a responsabilidade de testemunhar sobre Deus e Jesus: “Eu tenho que fazer o que faço pelo bem dos convertidos e para a Glória de Deus”, afirma. (Tradução de Deborah Stafussi)

 

Enquanto isto, nas terras da liberdade de cultos, o que fazemos?

 

            Quando leio uma matéria como essa, sinto a necessidade de ser mais crente. Vejo o quanto precisamos mudar, rever nossos conceitos. Hoje no Brasil, e para ser mais preciso, em Pernambuco, e mais preciso ainda, na cidade de Abreu e Lima, encontramos igrejas espalhadas por todos os bairros. Temos a liberdade de todos os dias e, todas as horas cultuar ao Nosso Deus nos templos, porém, tem observado que o crente cada dia, tem se tornado simplesmente freqüentador do culto, ao invés de adorador.

            Creio que não é regra, para a igreja crescer é preciso ser perseguida, porém, quando as coisas estão fáceis de mais o povo acomoda-se. Que Deus possa trazer um grande despertamento para o seu povo, ou caso contrário permita que aconteça o que aconteceu com a igreja primitiva, quanto mais os cristãos eram perseguidos mais a igreja crescia e o nome de Deus era Exaltado. Aviva o Senhor o teu povo.

 

segunda-feira, 2 de março de 2009

REVENDO OS PRINCÍPIOS

Em Atos 13:1-3, lemos: "Havia na igreja em Antioquia profetas e mestres: Barnabé, Simeão, por sobrenome Níger, Lúcio de Cirene, Manaém, colaço de Herodes, o tetrarca, e Saulo. E servindo eles ao Senhor e jejuando, disse o Espírito Santo: Separai-me, agora, Barnabé e Saulo para a obra a que os tenho chamado. Então, jejuando, e orando, e impondo sobre eles as mãos, os despediram".

 

1. DISSE O ESPÍRITO SANTO... Observemos que após o Espírito Santo ter chamado os servos (os tenho chamado), Ele fala com a Igreja a respeito desse chamamento e a Igreja por sua vez tem a responsabilidade não somente de discernir a ação do Espírito Santo, como também, de obedecê-Lo. Não é nenhuma brincadeira separar alguém para a obra, ao contrário, é algo de muita responsabilidade. A igreja local só perceberá a ação do Espírito Santo quando estiver vivendo em sintonia com Ele. Observem: Servindo eles ao Senhor e jejuando, disse o Espírito Santo. É possível que uma igreja local cumpra o dever de se reunir, e com as suas atividades indispensáveis, mas não viverá a verdadeira comunhão com Deus se não tiver condições espirituais de perceber a atuação do Espírito Santo. Tal igreja local estará em mornidão.

 

2. SEPARAI-ME AGORA... É de suma importância notar que a igreja local é que separa o obreiro para a obra a que o Espírito Santo o chamou. Vemos que em primeiro lugar o Espírito Santo chamou a Paulo e Barnabé, e depois de chamá-los, Ele falou a Igreja ordenando-a (separai-me) a recomendar esses servos à obra de Deus. A igreja local nunca deverá agir se não tiver certeza da ordem do Espírito Santo.

 

3. SERVINDO ELES AO SENHOR... Deus sempre chama aqueles que estão ativos na Sua obra. Às vezes temos pouco tempo para nos dedicar ao trabalho de Deus devido as nossas atividades seculares, mas se no pouco tempo que temos, ao sermos fiéis, podemos ter certeza de que Deus nos confiará mais. Vejam Lucas 16:10: Quem é fiel no pouco também é fiel no muito; e quem é injusto no pouco também é injusto no muito.

Na verdade o Senhor precisa de pessoas fiéis que dêem todo o seu tempo à Sua obra. O Senhor Jesus pediu-nos que orássemos nesse sentido. Vejam o teor da oração em Mateus 9:38: Rogai, pois, ao Senhor da seara que mande trabalhadores para a sua seara. Temos que pedir a Deus trabalhadores, servos que irão se desgastar na Sua obra. Portanto, a igreja local não pode recomendar à obra um irmão que não seja trabalhador.

Como povo de Deus, nós temos responsabilidades para com aqueles irmãos que se desgastam na obra de Deus, conforme lemos em 1 Tessalonicenses 5:12-13: Agora, vos rogamos, irmãos, que acateis com apreço os que trabalham entre vós... e que os tenhais com amor em máxima consideração, por causa do trabalho que realizam.

Quando um irmão apresenta à igreja local o seu desejo de dedicar todo o seu tempo à obra, ela deve buscar a direção do Espírito Santo. Deve se lembrar que as Suas instruções já estão na Bíblia e precisam ser cumpridas, a saber:

 

A) - O servo em questão deve preencher as qualidades exigidas na Palavra de Deus conforme 1 Timóteo 3:2-7: ... É necessário que o bispo seja irrepreensível, esposo de uma só mulher, temperante, sóbrio, modesto, hospitaleiro, apto para ensinar; não dado ao vinho, não violento, porém cordato, inimigo de contendas, não avarento; e que governe bem a própria casa, criando os filhos sob disciplina, com todo o respeito... não seja neófito, para não suceder que se ensoberbeça e incorra em condenação do diabo. Pelo contrário, é necessário que ele tenha bom testemunho dos de fora, a fim de não cair no opróbrio e no laço do diabo. O leitor poderá, ainda, consultar a carta de Paulo a Tito 1:5-9.

B) - O servo em questão deve ser experimentado (sejam estes primeiramente experimentados). A palavra traduzida por experimentados significa, no original, "provar por meio de testes". Como Igreja não podemos recomendar à obra um irmão que não esteja demonstrando suas habilidades na igreja local. Uma decisão precipitada deve ser evitada nesta área: A ninguém imponhas precipitadamente as mãos... (1 Timóteo 5:22).


RESPONSABILIDADES DA IGREJA

1. IDENTIFICAR-SE COM O OBREIRO. Em Atos 13:3, lemos: ... e impondo sobre eles as mãos os despediram. O ato de impor as mãos era uma identificação com os obreiros quanto ao chamado do Espírito Santo. Os irmãos estavam confirmando que estariam juntos com os servos chamados na realização da obra de Deus. É muito lindo ver as igrejas envolvidas com os obreiros na divulgação do Evangelho.

2. ENVIAR OFERTAS PARA O OBREIRO. As ofertas não são um privilégio somente da igreja local que recomenda, mas todas a igrejas de Deus devem contribuir para os obreiros, tanto no seu sustento como para o sustento da obra que fazem. Observem o relato de Paulo aos Filipenses 4:15-17... no início do evangelho, quando parti para Macedônia, nenhuma igreja se associou comigo no tocante a dar e receber, senão unicamente vós outros; porque até para Tessalônica mandastes não somente uma vez, mas duas, o bastante para as minhas necessidades... Devemos observar que a igreja em Filipos estava associada ao apóstolo Paulo, no seu ministério, como um servo que vivia pela fé. O sustento vinha de onde Deus queria. Que as igrejas do Senhor sejam despertadas para estarem no campo acompanhando e sustentando o trabalho feito pelos poucos servos que temos.