sábado, 20 de março de 2010


Dias atrás recebi um email de uma amiga, que em anexo estava a letra de uma das músicas dos titãs। Essa música tem sido ouvida por milhares de pessoas, na abertura da novela global Cama de Gato। Sorrateiramente o adversário tem usado seus meios para difundir suas práticas e inversão de valores, sem que a sociedade perceba a televisão tem sido um dos fortes instrumentos utilizado por ele para essa divulgação। O email trazia o seguinte comentário:
Precisamos sem dúvida, prestar mais atenção ao que deixamos que invadam o nosso lar, nosso pensamento e o nosso coração!!

O assunto ta dando mesmo ibope porque a circulação de informações contra o tipo de programa esta em alta mas, não é suficiente pra parar a máquina.

Com o advento do BBB10 a Globo conseguiu o que ela vinha tentando há muito tempo, o beijo gay ao vivo. Em duas cenas do BBB 10 aconteceram dois beijos Gay e quando um deles foi "líder" a produção do programa teve o cuidado de colocar sobre uma estante a foto do beijo, com isso a Globo faz com que seus fiéis telespectadores vejam o beijo gay como algo comum e engraçado, ou seja, aceitável.
Agora, nas novelas globais o beijo gay vai acontecer, induzindo esse comportamento aos jovens e adolescentes, induzindo legisladores a criarem leis que abonem tal comportamento.

No mesmo BBB 10 uma das participantes declarou-se lésbica e com essa declaração todas as demais mulheres do programa se aproximaram dela sendo protagonizado o selinho lésbico no programa e todos os demais a apoiaram sob o manto sagrado do não preconceito.
Na novela Viver a Vida o tema principal mostrado de forma engraçada e aceitável é a da traição e do adultério.
A Globo leva ao telespectador ao absurdo de torcer para que um irmão traia o outro ficando com sua namorada.
A traição nessa novela é a mola mestra da máquina, todos os personagens se traem, e isso é mostrado de forma comum, simples, corriqueiro.

Mas talvez, a investida mais evidente e absurda esta na novela das 6h, Cama de Gato.
A Globo superou todos os limites nessa novela ao colocar como tema uma música do grupo Titãs.
Na música, nenhuma linha de sua letra se consegue tirar algo de poético, de aconselhável pra vida ou de apoio.
A letra da música faz menção discarada do Inimigo de nossas almas que deseja entrar em nossa casa (coração) e destruir tudo, tirarem tudo do lugar (destruir a célula familiar e nossa fé).

A música chega ao absurdo de dizer que devemos voltar à mesma prisão, a mesma vida de morte que vivíamos.

Amados amigos, fica o alerta, às vezes nem nos damos conta do real propósito de uma novela, de um programa, de uma música, as coisas do mal estão cada vez mais evidentes e claras. Até os incrédulos estão percebendo que algo esta errado.

Aproveito para trazer ao conhecimento a letra dessa música, cuidadosamente escolhida pela Globo para servir de tema da dita novela;

De posse desse email, resolvi fazer uma pesquisa e achei outros comentários e gostaria de compartilhar com quem se interessar.



Do blog Acarajé Conservador

Que as novelas são um grande instrumento para disseminar, e porque não, educar, e fomentar uma sociedade indiferente e cheia de contra-valores, isso não é novidade.

Cada novela traz consigo as concepções ideológicas dos seus autores, portanto, basta fazer uma rápida e simples pesquisa biográfica para compreender o norte que certas novelas tomam durante sua exibição na televisão.

Lembremo-nos apenas de Benedito Rui Barbosa, que confessou, para o programa Roda Viva, ter tentado manipular a opinião pública acerca da questão agrária durante a exibição da novela O Rei do gado.
Mas por hora, não detenhamos nossos esforços por entender o poder persuasivo e imoral da novela. Quero apenas fazer uma pequena reflexão acerca do grupo musical Titãs.
Há alguns anos o Titãs gravou uma música cujo nome é Igreja. Desde então, por amar a Igreja incondicionalmente e saber que ela é a Coluna e Sustentáculo da Verdade, nutro um sentimento de desprezo por este grupo que numa atitude explicitamente rebelde, canta para os quatro cantos do mundo, não crêr na Graça de Deus. Note-se que existe na letra da música um certo ódio, ou melhor dizendo, um profundo ódio pela Igreja, e aqui entende-se Igreja Católica Apostólica Romana, pois conforme os elementos citados, não há o que duvidar disso. Segue:

IGREJA (Titãs)
Eu não gosto de padre
Eu não gosto de madre
Eu não gosto de frei.
Eu não gosto de bispo
Eu não gosto de Cristo
Eu não digo amém.
Eu não monto presépio
Eu não gosto do vigário
Nem da missa das seis.
Não! Não!
Eu não gosto do terço
Eu não gosto do berço
De Jesus de Belém.
Eu não gosto do papa
Eu não creio na graça
Do milagre de Deus.
Eu não gosto da igreja
Eu não entro na igreja
Não tenho religião.
Não!
Não! Não gosto! Eu não gosto!
Não! Não gosto! Eu não gosto!

Como podemos observar, para cada frase da música, há um elemento explicitamente reprovado pelo grupo. Mas o que me intriga, é: afinal, por que tanto ódio contra a Igreja? Com quais objetivos se compõe a letra de uma música com um teor de repúdio tão explícito?
Mas o Titãs não para por aí. Recentemente, o grupo gravou mais uma música com um teor estranho, e explicitamente rebelde, (É esta a bandeira do rock?), tema de abertura da novela global Cama de Gato.
Segue:
PELO AVESSO – (Titãs)
Vamos deixar que entrem
Que invadam o seu lar
Pedir que quebrem
Que acabem com seu bem-estar
Vamos pedir que quebrem
O que eu construi pra mim
Que joguem lixo
Que destruam o meu jardim
Eu quero o mesmo inferno
A mesma cela de prisão – a falta de futuro
Eu quero a mesma humilhação – a falta de futuro
Vamos deixar que entrem
Que invadam o meu quintal
Que sujem a casa
E rasguem as roupas no varal
Vamos pedir que quebrem
Sua sala de jantar
Que quebrem os móveis
E queimem tudo o que restar
Eu quero o mesmo inferno
A mesma cela de prisão – a falta de futuro
Eu quero a mesma humilhação – a falta de futuro
Eu quero o mesmo inferno
A mesma cela de prisão – a falta de futuro
O mesmo desespero
Vamos deixar que entrem
Como uma interrogação
Até os inocentes
Aqui já não tem perdão
Vamos pedir que quebrem
Destruir qualquer certeza
Até o que é mesmo belo
Aqui já não tem beleza
Vamos deixar que entrem
E fiquem com o que você tem
Até o que é de todos
Já não é de ninguém
Pedir que quebrem
Mendigar pelas esquinas
Até o que é novo
Já esta em ruinas
Vamos deixar que entrem
Nada é como você pensa
Pedir que sentem
Aos que entraram sem licença
Pedir que quebrem
Que derrubem o meu muro
Atrás de tantas cercas
Quem é que pode estar seguro?
Eu quero o mesmo inferno
A mesma cela de prisão – a falta de futuro
Eu quero a mesma humilhação – a falta de futuro
Eu quero o mesmo inferno
A mesma cela de prisão – a falta de futuro
O mesmo desespero

Pelo visto, a música me parece ter um teor revolucionário e irônico. Ou haveria uma outra interpretação? Qual seria, afinal de contas, o objetivo da letra? Edificar? Bem, o que sei é que as palavras “tão edificantes da música” entram através da novela nos lares, minando gradativamente a fé de tantos. Lendo a letra desta música, me recordo das palavras de Eduardo Alves da Costa no poema “No Caminho, com Maiakóvski”:
…Tu sabes,
conheces melhor do que eu
a velha história.
Na primeira noite eles se aproximam
e roubam uma flor
do nosso jardim.
E não dizemos nada.
Na segunda noite, já não se escondem:
pisam as flores,
matam nosso cão,
e não dizemos nada.
Até que um dia,
o mais frágil deles
entra sozinho em nossa casa,
rouba-nos a luz, e,
conhecendo nosso medo,
arranca-nos a voz da garganta.
E já não podemos dizer nada..
***

quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

A TEOLOGIA DO VAU DE JABOQUE




Rio Jaboque

O Jaboque nasce ao sul da montanha de Gileade। Tri­butário oriental do Jordão, esse rio corre em três destintas direções: leste, norte e Noroeste। Antes de desembocar no Jordão, descreve, entre o mar da Galiléia e o mar Morto, uma semi-elipse। Seu curso tem aproximadamente 130 quilômetros। O rio Jaboque é perene e, no passado, servia de fron­teira entre as tribos de Rubem e Gade. Em suas imedia­ções, o patriarca Jacó lutou contra o Anjo do Senhor. Foi um combate acirrado. Mas, no final, o piedoso hebreu re­cebeu inefável bênção do Senhor. No Vale do Jaboque, portanto, a semente de Abraão recebeu sua designação na­cional: Israel.Jaboque significa o que derrama. Os árabes, entretan­to, chamam-no de Nahar ez-Zerka - rio azul.
Já não te chamarás Jacó, e, sim, Israel. Gênesis 32:27, 28.
Madrugada em Jaboque...
Duas figuras engalfinhadas numa luta estranha.
Os primeiros albores da aurora já rompem a escuridão do vale.
Os montes circundantes contemplam a cena em reverente silêncio.
Em meio a duas tremendas emoções – a fuga de Labão e o encontro com Esaú – Jacó, o usurpador, encontra-se face a face com Deus.
Ali estava ele... No vale de Jaboque... Na encruzilhada de dois terríveis caminhos.
Lutando, lutando, até o romper do dia.
Olhos desavisados e sem discernimento olhariam aquele quadro com horror.
Mas, ali se desenrolava o encontro decisivo que nortearia uma família, um povo, e a própria História.
Ali, o enganador transformava-se em príncipe.
Ali, um simples mortal lutava com Deus e prevalecia.
Ali, traçava-se a linha-mestra das grandes transformações espirituais do mundo.
Jacó, edificador de colunas, ungidor de pedras, neto de um construtor de altares.
Jacó, o sonhador.
Jacó, o homem-misterioso, o aproveitador de oportunidades, o ladrão de bênçãos.
Ladrão de bênçãos?
Sim. Para ele, a benção teria de vir, mesmo usando o engodo, a mentira e o fingimento.
Incrível, tremendo, porém glorioso paradoxo!
Para ele, a bênção teria de vir, mesmo que, para isto, tivesse de aproveitar-se de um caçador fraco, cansado e incapaz de raciocinar.
Para ele, a bênção teria de vir, mesmo que fosse necessário usar de violência. Mesmo que fosse necessário lutar.
Em plena madrugada.
No vale de Jaboque.
- Não te largarei!
- Larga-me, mortal!
- Não te largarei!
- Que queres te faça?
- Não te largarei, enquanto não me abençoares.
Onde estão as esposas, por quem trabalhara duramente durante catorze anos?
Onde estão as crianças que, com lutas, delas nasceram?
Onde estão os servos que, debaixo da proteção de Deus, foram gerados?
Nada interessa, a não ser a bênção.
-Não te largarei, enquanto não me abençoares!
-Abençoar-te-ei, Israel, príncipe do Senhor, porém não andarás mais à vontade como dantes.
E Jacó atravessou o vale manquejando de uma perna.
Aleijado para sempre!
No entanto, conquistara a bênção!
Na travessia do mar vermelho Moisés não passou só mais com ele uma grande multidão de remidos que deixava o Egito.
Na travessia do Jordão Josué não atravessou só mais, com os sacerdotes e um grande exército.
Na teologia do vau de Jaboque não podemos passar acompanhados. Não dá para levar amigos.
"Jacó porém ficou só; e lutou com ele um varão, até que a alva subia" (Gen. 32:24).
Na teologia do vau de Jaboque não se pode esconder nada, temos que ser transparentes.
É lá que confessamos tudo que somos.
É lá que nos rendemos a Deus.
É lá que nosso nome é mudado, nosso modo de andar é alterado. Chega uma hora em que precisamos "resolver as coisas com Deus". Chega a hora que temos que enfrentar a nós mesmos, nos esvaziar de toda a nossa ambição, de todo o nosso ego.
Jaboque é onde o Jacó em nós dá o último suspiro. É onde Deus trata conosco não apenas em relação ao pecado, mas em relação ao nosso próprio caráter.
O grande problema hoje é que, muitos já não estão mais preocupados com o que Deus pensa ao seu respeito e sim, com que os outros pensam. Não importa se a mensagem não vem de Deus mais sim se agradou ao público, pois é a platéia que o faz um “grande pregador, líder, pastor, superintendente, dirigente” ou qualquer outra coisa desse tipo.
Pra que descer ao vau de Jaboque, mudar pra que? Tudo esta indo muito bem!
Esquecem que se o Jacó que há em nós não for mudado para Israel, mais na frente vamos nos encontrar com Esaú e ai só Deus sabe o que vai acontecer.

Diones Alves.